Em 2015, concluí minha licenciatura em Letras - português, inglês e suas respectivas literaturas - com a apresentação do trabalho de conclusão "Sangue e víceras: um estudo panorâmico acerca da representação do arquétipo antropofágico na literatura". O título tem finalidade chamativa, enquanto o subtítulo apresenta sobre o que de fato é o trabalho. O artigo se trata de uma exposição panorâmica, abrindo o horizonte para novas pesquisas na área. A banca deste trabalho foi composta pelo professores Dr. Ewerton de Freitas Ignácio (meu orientador) e Dra. Maria Eugênia Curado.
RESUMO: No seguinte trabalho, de cunho panorâmico, buscar-se-á uma análise diacrônica do arquétipo antropofágico na literatura, a fim de possibilitar um substrato para a futuras pesquisas acerca das representações de antropófagos e de atos antropofágicos.
Partindo da noção de arquétipo e de inconsciente coletivo (JUNG, 2012), serão tratadas algumas representações do tema em obras consagradas. Sendo assim, serão propostas as seguintes adaptações do arquétipo antropofágico: o homem-bestial mitológico, o ameríndio canibal, o vampiro, o louco e o zumbi. Também será feita uma reflexão sobre a estética do mal (FORTEA, 2010), e como obras cujo conteúdo é tão horrendo e desprezível podem ter tanta aceitação por parte do público a ponto de sobreviverem por toda história da literatura e da humanidade.
Palavras-chave: antropofagia, canibalismo, indianismo, vampiro, zumbi.
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